quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Workshop The Natural Step

A Antakarana - Willis Harman House convida para mais um workshop sobre:

The Natural Step, uma jornada para a Sustentabilidade

facilitado por Simone Ramounoulou


“O objetivo do The Natural Step é usar uma atitude amigável
e receptiva como instrumento para encontrar
bases mais consistentes para a tomada de decisão

sobre questões sociais e ambientais.”
— Karl Henrik Robèrt, fundador do The Natural Step



O que é? Curso voltado para quem procura uma maneira estratégica de agir em direção a sustentabilidade. O objetivo é ajudar os participantes a acessar e entender conceitos de sustentabilidade e aplicá-los nas tomadas de decisões diárias; seja na área de negócios, de comunidade ou pessoal.

Porque fazer? A definição de sustentabilidade e estrutura para ação do TNS é baseada em sistemas de pensamento e princípios científicos. A plataforma TNS vem sendo apoiada por cientistas e líderes de todo o mundo.
Seus cursos não se limitam em informar: eles transformam. Os participantes ganham uma visão holística para pensar e tomar decisões que levam diretamente a ação.


O The Natural Step (TNS) foi fundado em 1989 na Suécia como uma organização de
consultoria e pesquisa internacional, voltada a gerar soluções, modelos e ferramentas desenhadas especialmente para acelerar a sustentabilidade global.

TNS é uma organização que conta com apoio institucional de diversas organizações, consolidado através de relevantes prêmios internacionais, dentre eles o The Blue Planet Price – Prêmio Nobel do Meio Ambiente (2000) e The Green Cross Award – Prêmio para lideranças internacionais (1999).

No Brasil, a organização The Natural Step é representada pelo Instituto Antakarana / Willis Harman House.


Segue abaixo a programação para o mês de fevereiro:


Módulo I - Dia 06 de fevereiro de 2010
Inscrições:

Antakarana Willis Harman House
Rua Lisboa, 328 – Pinheiros- São Paulo
Telefone: (11) 3064-4630 para solicitação de ficha de inscrição.

Investimento:

Módulo I: R$ 380,00

Forma de pagamento:
Depósito de 30% do valor na confirmação da participação,
R$114,00 (cento e quatorze reais).
70% do valor, R$266,00 ( duzentos e sessenta e seis reais) no dia do evento.

Haverá entrega de certificado aos participantes

Dados bancários para depósito:
Banco Bradesco
Agencia: 1322-6
Conta corrente: 41131-0
CNPJ: 96.389.671/0001-65


Módulo II – Dias 27 e 28 de fevereiro de 2010

Atividade complementar para aqueles que já completaram o modulo 1, enfoca ferramentas e metodologia de aplicação do TNS. Esta etapa poderá ser seguida por um trabalho de ‘coaching’ individual ou para pequeno grupo de até 3 pessoas, com aplicação em casos específicos, conforme necessidade e interesse do participante. O ‘coaching’ terá um valor adequado às necessidades dos interessados e poderá ser programado diretamente com a facilitadora

Inscrições:

Antakarana Willis Harman House
Rua Lisboa, 328 – Pinheiros- São Paulo
Telefone: (11) 3064-4630 para solicitação de ficha de inscrição.

Investimento:

Módulo II: R$ 740,00

Forma de pagamento:
Depósito de 30% do valor na confirmação da participação,
R$ 222,00 (duzentos e vinte e dois reais).
70% do valor, R$ 518,00 ( quinhentos e dezoito reais) no dia do workshop.

Haverá entrega de certificado aos participante

Para mais informações entrar em contato com Antakarana-Willis Harman House (3064-4630)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Preço baixo gera miséria!



Sem sair de casa, conseguimos fazer uma pesquisa rápida para comparar os preços de alguns produtos e para surpresa de muitos e a indignação de outros muitos notamos que os preços relativos dos produtos são muito parecidos, principalmente nos países desenvolvidos.

Sim, refrigerantes e salgadinhos, produtos totalmente industrializados e supérfluos custam quase o mesmo preço, e algumas vezes até menos que produtos menos industrializados e essenciais a vida como arroz e água!

Isto ocorre, principalmente, porque os fabricantes pagam o mesmo valor para retirar a matéria prima da natureza, alias, devido a escala e outras tramóias modernas, algumas vezes os fabricantes de bens supérfluos, isto é, não necessários a vida, pagam até menos pela matéria prima tirada da natureza.

Até ai, é o livre mercado, lei da oferta e procura e outros termos que podemos usar para explicar esse fenômeno, mas esta errado! Um refrigerante, por exemplo, não pode custar ao consumidor o mesmo preço que a água, imagine quanta química, quantos produtos, quanta água foi usada para se fazer 1 litro de refrigerante (são necessários, em média, 2 litros de água para produzir 1 litro de coca-cola). Estamos falando de um produto que não é necessário a vida, que utiliza muito mais recursos e custa o menos!

Não estou questionando como devem ser os impostos sobre cada tipo de produto (apesar de achar que da forma como é hoje, é errado), mas estou questionando o preço da matéria prima para cada tipo de produto, o preço da exploração da natureza para cada tipo de produto, o pagamento pelos serviços ecológicos. Quem for usar a água da natureza para “fazer” água, que é um produto necessário a vida humana paga menos do que quem tirar a água da natureza para produzir um refrigerante industrializado, que nada mais é que um luxo. O mesmo é valido para alimentos e outros.

Nada contra produtos industrializados, em muitos casos eles são necessários, mas se comparados com os bens necessários a vida humana, esses produtos industrializados passam a ser luxo, e luxo como o tal, tem que custar mais, temos que pagar mais caro por esses produtos do que pelos essenciais a vida.

Quanto mais baixo for o preço desses produtos industrializados mais as pessoas nos países industrializados ou em industrialização os consumirão e então mais caros ficarão as matérias primas, pois a procura será cada vez maior e assim os preços dos produtos naturais e essenciais a vida ficarão, também, mais caros e inacessíveis as pessoas que mais precisam deles, os pobres, gerando assim fome e sede e com estes todos os males de guerras civis, doenças e outros.

Um refrigerante ou um salgadinho tem que custar muito, mas muito mais que uma garrafa de água ou um saco de arroz, assim quando um “luxo” começar a subsidiar um produto natural, mais pessoas terão acesso a estes e assim menos morrerão de fome, sede, frio e etc.

Talvez isso seja muito Robin Hood, mas, é para mim, esse estilo Robbin Hood um dos únicos meios de diminuir o sofrimento de muitas pessoas, muitos povos. Não adianta esperarmos que o desenvolvimento de países pobres tragam essa solução, pois os países pobres não terão como se desenvolver, a natureza não suportará que todos os países se desenvolvam, não com o conceito de desenvolvimento que se tem hoje, onde o consumismo impera.


Thiago Cagna

Compras sustentáveis

Muitas pessoas já conhecem e adotam esse conceito em suas compras pessoais, mas é importante que as empresas e principalmente os governos passem a fazê-las. São inúmeros e facilmente encontrados os exemplos de governos de outros países, principalmente os europeus que já utilizam critérios de sustentabilidade em suas compras, mas muito mais animador é ver exemplos de cidades brasileiras realizando o mesmo. Abaixo um, entre muitos exemplos de compras sustentáveis pelo estado.



http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM584888-7823-COMPRAS+SUSTENTAVEIS,00.html


Thiago Cagna